A evolução histórica das farmácias e drogarias – Parte 1

A evolução histórica das farmácias e drogarias – Parte 1

Você já se perguntou sobre a trajetória do setor farmacêutico? Como surgiu o segmento de farmácias? Sabia que as primeiras farmácias existentes no mundo eram muito diferentes das farmácias atuais? Continue a leitura do nosso post para descobrir a história da farmácia no Brasil e no mundo. 

Sabe como surgiram as farmácias? As primeiras “boticas” 

Desde o princípio, as pessoas se preocupavam em extrair drogas de plantas e minerais para curar doenças. Os medicamentos eram preparados a partir de vegetais, cobre, sais de chumbo e unguentos dos mais variados tipos. O estudo das plantas medicinais era praticado em diversos países. Na Índia, os brâmanes chegaram a desenvolver medicamentos a partir de 600 tipos diferentes de plantas, chamados na época de “fórmulas mágicas”.  

A cura por meio de medicamentos ganhou impulso no tratamento de soldados abatidos em batalhas, em Alexandria, após um período difícil, marcado por guerras, envenenamentos e epidemias. No século X, surgiram as primeiras “boticas” ou apotecas, que originaram as farmácias atuais. Especificamente na França e Espanha, surgiram os primeiros boticários que desempenhavam a figura do médico e farmacêutico.  

O boticário era basicamente o médico, conhecedor dos limites entre a cura e o veneno, que a partir de estudos profundos, produzia o remédio e o colocava em circulação para venda. Ou seja, o boticário diagnosticava a doença, produzia e vendia a medicação. Para exercer essa função, era preciso pertencer a uma família honrada, cultivar as mais variadas plantas medicinais e trabalhar a vista da sociedade. 

Uma curiosidade é que um dos textos mais antigos sobre remédios medicinais é o papiro Ebers, escrito no Egito Antigo em 1.500 a.C. Dizem que esse documento contém anotações farmacêuticas, com um receituário de 700 remédios e estudos muito avançados sobre o corpo humano, para aquela época.  

Você já conhecia a história da farmácia no Brasil?

No Brasil, somente a partir do século XVIII surgiram os primeiros boticários aptos a exercer essa função. No período colonial, em 1530, surgiu o primeiro boticário, Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governador Thomé de Souza. Em São Paulo, o primeiro boticário de Piratininga foi José de Anchieta, padre jesuíta, nascido na Espanha. A partir de então, importantes boticários surgiram em diversos estados brasileiros.

O comércio farmacêutico no Brasil se intensificou com a vinda da Família Real, quando foram abertas escolas de farmácia e profissionais graduados. A farmácia foi regulamentada no Brasil como atividade profissional, em 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek, com base na Lei 3.820, que criou o Conselho Federal de Farmácia. A partir daí, com a profissão regulamentada, o farmacêutico passou a assumir o papel essencial das políticas de saúde. 

A lição que tomamos é que desde o princípio a importância das farmácias para a sociedade é incalculável. As boticas, assim como as farmácias atuais eram essenciais para a saúde, bem-estar e economia no mundo todo. E nos dias atuais, o segmento farmacêutico continua muito promissor, pois a indústria farmacêutica vem crescendo e se expandindo, em busca de novas tecnologias e automação no setor. 

O crescimento da indústria farmacêutica nos dias atuais 

O surgimento do ofício farmacêutico originou a evolução desse ramo da ciência. Hoje em dia, o farmacêutico (antigo boticário) é o profissional que cursou uma graduação em farmácia, segmento que estuda os fármacos (antigas plantas medicinais) e as relações desses compostos com os usuários. Ou seja, a essência permanece a mesma, a profissão apenas evoluiu conforme o crescimento em expansão da indústria farmacêutica. 

A conclusão é que a indústria farmacêutica permanece em constante inovação e promove o bem estar e a saúde dos usuários de fármacos, medicamentos e drogas. A profissão é reconhecida pela beleza da sua história e importância dos profissionais especializados nesse setor para as políticas de saúde, comércio e sociedade. 

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